sexta-feira, 4 de setembro de 2015

ESCULTURAS SONORAS: Cores, Sons e Tecnologia

Por Agnaldo Tavares



Como em toda expressão artística, as esculturas sonoras surgem do raciocínio do homem em contato com as coisas visíveis e suas experimentações. Lembrando que, nem todo homem tem esta percepção criadora visionada nos objetos ao seu alcance, modelando-os e transformando em obras de arte. Os processos para a criação de uma Escultura Sonora, aparentemente, parece muito simples; sua execução, como se vê, é incrivelmente linda.



Em uma de suas variantes, a pintura, que surgiu dos projetos: Aqueous, de Mark Mawson, e Bring color to life da agência publicitária Dentsu, o que parece ser a mais aplausível aos olhos, basta uma membrana em torno de um pequeno alto-falante e, colocada gotas de tinta sobre esta membrana.



Daí é é pôr uma música e assistir o bailado das pequenas gotas de tinta sobre membrana à vibração sonora do objeto adaptado. E o que vemos, são cores dialogando entre si... Ora dançando soltas, ora envolvidas como cisnes sobre as águas em seu rito de acasalamento...



E esta dança tão divinamente bela só é possível assistir com a ajuda da tecnologia em seus aparatos. É através de câmaras profissionais com lentes que capta em altíssima velocidade que é registrado o formidável ensaio das cores formando-se em escultura nas quais se "vê" o som registrado em seu estado físico.



Então, neste jogo de cores, sons e tecnologia percebemos o valor da arte enquanto meio de comunicação e interação, levando o individuo a questionar a si mesmo diante as transformações sociais tão constantes.



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